Há momentos em que, para ficar
tranqûilo e não perder a paciência,
preciso encher a minha boca d´água;
estar presente, mas fingir ausência.
Buscar manter a calma, "ensurdecer",
Calar, abstrair, fingir demência...
Suponho que isso tudo venha a ser
meu desafio para esta existência.
Confesso que, não raro, me aborreço,
perco a cabeça e, depois, me arrependo
por alguma besteira que haja dito.
E não adianta achar que a outra pessoa
vai aceitar nova aproximação
sem certo medo de um novo conflito.
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