Resolvi festejar em Fortaleza
o meu aniversário natalício.
Como o tempo é escasso, sei que devo
curtir cada segundo, desde o início.
A razão principal dessa viagem
é visitar meu pai, pois já não sei,
devido à sua idade, já avançada,
por quanto tempo, ainda, eu o terei.
Ver parentes e amigos - a alegria
do encontro, por certo, será imensa;
porém, meu pai vai ter a primazia.
Mesmo que haja passeios diariamente,
O tempo que eu tiver, com ele, em casa
será, por certo, em sua companhia.
- II -
Sabia, pelo grupo do What´sApp,
que já estava programado um jantar.
Só não imaginava tanta gente
presente para me homenagear.
Soube, depois, que muitos que ali estavam
fazia tempo, já que não se viam...
"Você precisa vir aqui mais vezes!"
(Era isso o que, a mim, todos diziam.)
O jantar todo estava uma delícia -
o papo, a música, os salgadinhos,
o prato principal à sobremesa.
Mas o gostoso mesmo foi podr
bater papo com todos de uma vez -
só alegria em torno da mesa!
- III -
Além de ver toda minha família,
tive, também, a oportunidade
de rever duas pessoas queridas -
motivo de grande felicidade.
Como o tempo que eu tinha era pouco,
tive a feliz idéia de mobilizar,
fosse qual fosse o horário, as duas "turmas"
para encontrá-las no mesmo lugar.
Chegamos, quase simultaneamente,
sem que fosse preciso combinar,
ao mesmo ponto, lá no "shopping-center".
Após o almoço, ficou combinado
para, juntos, tomarmos um café,
e foi um papo super animado.
- IV -
Mesmo com toda essa alegria
Faltava, ali, alguém especial.
Minha amada não estava presente...
Fazia falta em qualquer local
onde eu estivesse. Ficar só
não era uma boa, pois sentia,
por todos os locais que percorria,
uma imensa falta do meu "xodó".
Até há bem pouco tempo, eu sabia,
mesmo não concordando, o que fazia
com que ocorresse essa situação.
Pelo quadro que vejo hoje em dia,
confesso que o que mais me angustia
é ver que não muda essa condição.
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