quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Soneto ao Riso Redentor


No rosto, um simples riso despontado
É luz que nasce em meio à escuridão.
Desata nós, suaviza a solidão,
E deixa o coração aliviado.

É bálsamo sutil, tão delicado,
Que cura velhas dores com perdão,
Renova esperanças, mão em mão,
E pinta o mundo menos complicado.

Nos lábios de um infante ou de um ancião,
Um riso tem o dom de recriar
A paz, a força e toda inspiração.

Então, libere o riso sem pesar,
Pois cada gargalhada é uma oração
Que o céu acolhe e ajuda a aliviar.