EM MISSÃO

Prometo que, quando a "chuva" passar,
escreverei aqui mais amiúde.
O ambiente é "nervoso" por demais...
Exige, por enquanto, outra atitude.

O tempo é curto, e nós necessitamos,
neste momento, exercer pressão
na grande rede, para que não seja
negro o futuro de nossa Nação.

Os valores pregados por quem, hoje,
rege os destinos da população
diferem muito dos que recebemos.

E a sua chance de recuperar,
de verdade, o Brasil que nós queremos,
depende do seu jeito de votar.

AGORA, NÃO, MOURÃO!!!

Depois que o camarada sobe a rampa,
já eleito, não corre mais perigo.
Mas falar o que pensa na campanha
pode ser visto como "fogo amigo".

Com o discurso que vem sendo adotado
por quem quer combater o "esquerdismo",
pode ser que nada mais se consiga,
senão voltarmos à beira do abismo.

Se não agirmos com inteligência,
daremos asas à maledicência
de quem não quer que o Brasil progrida.

E, dependendo da repercussão
desse discurso até a eleição,
nossa batalha já estará perdida.

CARNE A GATO

Até que consegui ficar quietinho
por um tempo. Mas, agora, não dá.
Se continuar indo nesse caminho,
não sei so o Brasil sobreviverá.

Muito puca gente consegue ver
que o  caminho do meio é o mais prudente.
Então, se a idéia é polarizar,
mudemos de postura urgentemente,

já que, ficando em cima do muro,
vamos comprometer nosso futuro.
Não tá na hora de dar "carne a gato".

Mesmo não sendo a melhor decisão,
precisamos mostrar, com convicção,
O que queremos pro Brasil de fato.

PERO NO MUCHO

Direito de expressão é "pra inglês ver"
num país entre a cruz e a caldeirinha.
Perdi minha liberdade de escolha
(ou aquela que acreditei que tinha).

Diante da imensa gravidade
da situação em que nos encontramos,
É triste constata que, na verdade,
podemos bem menos do que pensamos.

O pior de tudo é que não há escolha
que nos deixe tranqûilos no momento.
O tempo que teremos que esperar

dependerá do que ocorrer em breve.
Ou saímos agora do buraco,
ou, só mesmo, quando Deus desejar.

JOGO SUJO

Não sabendo jogar honestamente,
nem tendo forças para competir
e ganhar a eleição como se deve,
optaram por esfaquear Jair.

Esse sujeito, bem determinado,
já teve sua ficha levantada
e foi preso em flagrante. Seu partido
teve a candiddatura impugnada.

Essa facada pode custar caro.
Resta rezarmos pra que o Bolsonaro
tenha uma breve recuperação.

Só refrescando a memória do povo...
Se, de repente, houver um "fato novo",
o vice dele é o General Mourão!

Onde Há Fumaça...

O mesmo grupo que, em certa ocasião,
prometeu botar fogo no Brasil
encabeçava a administração
do museu que, por pouco, não ruiu.

Muito fácil... Provoca-se o sinistro;
depois, é feita a reivindicação
da verba destinada à prevenção,
que "não veio por culpa do Ministro".

Fica fácil fazer oposição
desse jeito. Provoca-se o desastre
e, depois, acusa-se o "outro lado".

Imagino a catástrofe instalada
na nação, se, um dia, viesse a ser
por esses insensatos governada.

IRMÃOS

Irmãos não têm que concordar em tudo...
Bem sabemos que é difícil demais.
São, entre si, bastante diferentes,
Mesmo tendo, em comum, os mesmos pais.

Parentesco carnal é, geralmente,
encontro, até mesmo, de inimigos.
Enquanto o espiritual é proveniente
de laços de afinidade já antigos.

O certo - pelo menos, acredito -
é que devemos fazer o possível
para tentar zerar qualquer conflito.

Para isso, torna-se imprescindível
que tentemos manter a harmonia,
mesmo que, às vezes, pareça infactível.

ESTADO DE CHOQUE

Foi, de fato, uma tragédia
o que, hoje, aconteceu.
Pegou todos de surpresa
o sinistro no Museu.

A História do Brasil
e, tamém, a universal
sofreram tremendo baque
com esse incêndio colossal.

Mas lembro a todos vocês,
sem querer bancar o chato,
que há mais coisas ocorrendo
além desse triste fato.

Vai ter gente interessada
em usar o ocorrido
pra fazer que o que se passa
em volta seja esquecido.

O episódio motivou
várias matérias de capa.
O assunto das eleições
desapareceu do mapa.

Mas a areia não parou
de cair da ampulheta.
Vai ter gente aproveitando
pra tentar fazer mutreta.


É bom que os notíciários
não desviem nosso foco,
mesmo que as "outras notícias"
fiquem pro último bloco.